UNIVERSO DO FOREX


CONTINUAÇÃO DE ANÁLISE TÉCNICA

 

(Expansões)


As expansões podem ser de 38,2, 50 ou 61.8% na cabeça do pivot a letra “A” tende a representar a metade do movimento da alta.


Realmente, veja o caso da ARACRUZ . O movimento foi “expandido” em aproximadamente 50% a partir da cabeça do pivot..


Dizemos neste caso que a expansão do fibonacci foi em 50%. Mas poderia ter sido diferente. Veja um novo exemplo em:

 

No caso do BBAS4, no estudo6, usamos a expansão em 61.8%.


Mas aí surge uma grande dúvida. Qual a expansão que se deve usar?


Imaginemos que tenhamos feito uma expansão de 61.2% e o mercado venha a cair a partir da expansão de 50 (como foi o caso da ARCZ6). Neste caso deixaríamos de auferir um lucro e passaríamos a ter um enorme prejuízo.


A Resposta é: sempre usamos a expansão de 50% e buscamos auxílio em outras ferramentas da análise técnica para que não sejamos traídos pelo mercado.


As ferramentas auxiliares que usaremos são:
- Candlesticks
- Stop


Conforme já afirmamos, esta técnica (Fibonacci conjugado com candlesticks), assim como toda e qualquer técnica, necessita de outras ferramentas que possam lhe dar maior sustentação e segurança.


As outras ferramentas usadas pela análise técnica são: Teoria Dow, Ondas de Elliot, indicadores, estudos dos volumes, candlesticks, stops e a própria análise fundamentalista (que por si só já garante a segurança do investidor, e, portanto, jamais poderia ser desprezada).


Neste sentido, tanto podemos usar todas as ferramentas em separado, em conjunto como podemos suas várias combinações. Exemplo:


- fibonacci e candlesticks;
- Teoria Dow e Eliott;
- candlesticks e teoria Dow e indicadores e ondas de elliot e fibonacci e análise fundamentalista e etc.


Como já dissemos este curso se propõe a tratar apenas da combinação da técnica relativa a aplicação de Fibonacci e os Candlesticks.


Como já tratamos dos números de Fibonacci, trataremos agora dos Candlesticks

 


(CANDLESTICKS)

 

Definição

 

O que são os Candlestkcs?


Traduzindo:
Candle = vela
Candlesticks = castiçal

Refere-se à técnica desenvolvida pelos japoneses (aproximadamente em 1.600) e hoje largamente utilizada por todo o mundo em face de se tratar de uma excelente ferramenta de leitura dos preços.


Pode ser entendido como um método de previsão do movimento futuro dos preços tendo-se como base o movimento anterior.


Para interpretarmos os candlesticks, temos que entender como se forma o corpo da figura de um candle.


O corpo de um candle é formado pela diferença entre o preço de abertura e o fechamento de uma ação no período que se queira analisar (pode ser um 5 minutos, 15 minutos, 1 hora, um dia, uma semana, um mês, um ano, etc.). Um corpo negro significa que o fechamento foi abaixo da abertura. E um corpo branco significa que o fechamento foi acima da abertura. As linhas estendidas abaixo e acima do corpo significam as máximas e as mínimas que a ação atingiu no período e são chamadas de sombras.


O que representa um candle, ou a combinação de mais de um, é que possibilita a leitura do mercado e nos conduz a “tentar” prever o próximo movimento do papel.


Veja a representação gráfica de um candlestick a seguir:

 

 

(As principais figuras)

 

No estudo podemos ver exemplos de:


- padrões baixistas
- padrões altistas
- padrões que indicam reversão de tendência.

 


Considerações sobre algumas figuras:


Hammer (Martelo) – Representa uma figura de alta. É identificado como um
pequeno corpo branco com uma sombra que chega a ser 2 vezes maior que
o seu corpo. Um martelo é identificado por um corpo real pequeno (isto é,
uma faixa pequena entre a abertura e os preços de fechamento) e por uma
sombra longa , isto é, a mínima é bem inferior à abertura. Significa que
ocorreu uma diminuição na tendência de baixa.
Nota - Se aparecer depois de um significativo movimento altista, será
chamada de enforcado, e neste caso é baixista


Piercing Line –. Linha da perfuração. Representa uma figura de alta. O
segundo candle abre mais abaixo do mínimo do dia anterior, mas fecha acima
do meio, sem ultrapassar o topo. Espera-se, neste caso, que o mercado está
iniciando um movimento de alta.


Engulfing Line – Este teste padrão é fortemente altista se ocorrer após um
movimento de queda significativo (isto é, age como um teste padrão da
reversão).


Shooting Star – Indica baixa. O mercado vinha num movimento altista e no
dia faz um novo topo, mas perde força e fecha no mesmo preço de abertura.


Engulfing de baixa – Este teste padrão é fortemente baixista se ocorrer após
um movimento de alta significativo (isto é, age como um teste padrão da
reversão).


Doji Star– Indica mudança na tendência altista. O mercado vinha subindo
gradualmente e de repente mostra indecisão e falta de confiança na
continuidade do movimento. Uma abertura no dia seguinte abaixo do fundo
do Doji pode significar reversão.


A seguir, uma demonstração da aplicação desta ferramenta.

Vide em:

 

 

 

(A UNIÃO DAS DUAS FERRAMENTAS)


Agora que temos o conhecimento das duas ferramentas podemos passar a usá-las em conjunto. Uma dando sustentação e segurança à outra.


Enquanto uma (fibonacci) nos dá o sentimento inconsciente da massa, no que se refere ao objetivo, previamente estabelecido, que o preço de uma ação pode alcançar (seja de baixa ou de alta) a outra (candlesticks) nos permite fazer um acompanhamento quase que instantâneo da evolução dos preços, nos dando condições para a mudança de rota, se for o caso.


Repetimos que a finalidade da análise técnica é minimizar perdas e maximizar ganhos.


Como não poderia ser diferente, a análise técnica trabalha apenas com os fatos ponderáveis. O imponderável (uma bomba atômica soltada pelo Iraque em NY, por exemplo) está fora da capacidade de avaliação por parte da análise técnica.


Vejamos, agora, o produto final de nosso trabalho.

 

A união das duas ferramentas. Veja em:

 

 

 

(O USO DO STOP)

 

O stop é um expediente de extrema utilidade na aplicação da técnica. Porque se já temos o objetivo a ser alcançado (fibonacci) a possibilidade de acompanhar a movimentação dos preços (candles), temos que ter agora algo que projeta o nosso patrimônio.


Temos então 2 tipos de stops.


Um é clássico: trata-se de uma ordem de venda para limitar o risco proteger nosso investimento (com ou sem lucro), a partir do conhecimento de algo mudou no direção do mercado e por, conseguinte, em nossas pretensões.


Mas existe um outro que é mais um adendo à técnica e é mais utilizado nas operações intra-day.


Suponhamos que estejamos traçando a seguinte estratégia:


- sabemos que um papel vem caindo exaustivamente e que está prestes a atingir a sua marcação de fibonacci em 62%;
- estamos acompanhando a evolução de seu preço no intra-day e percebemos que está formando uma figura de candlestick que indica reversão para um novo movimento altista.


O que fazer então?


- realizamos uma compra e estabelecemos um stop exatamente 1 ou 2% abaixo do ponto de compra.


Desta forma estaremos executando a máxima da análise técnica:


MINIMIZAR PERDAS E MAXIMIZAR GANHOS.

 

 

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