
UNIVERSO DO FOREX
Como Montar um Banco de Dados Operável (Fundamentos)
A ESCOLHA DOS PAPÉIS
Atenção: tente agrupá-las de forma que fiquem no inicio do seu software de análise. Assim, elas serão as primeiras a serem analisadas.
Escolha, dentro do seu banco de dados papéis de setores diferentes que tenham:
1 - Histórico de serem os mais procurados pelo mercado (mais de 100 negócios por dia);
2 - Alta volatilidade (que façam topos e fundos acompanhando o mercado);
3 - Que a diferença entre as ofertas de compra e venda seja normalmente pequena - Isso garante um STOP menos doloroso em caso de necessidade;
4 - Evite ao máximo papéis da moda apenas porque estão na moda;
5 - Escolha empresas consistentes e sem más noticias (Multas, Greves), etc.
6 - Desconsidere empresas que vão ser privatizadas apenas porque serão privatizadas;
7 - Dê preferência a papéis cuja cotação esteja entre 2 e 50 reais. Os papéis cotados em centavos são muito perigosos, pois caem 2 centavos e vc perde 30%. Já os cotados acima de 50 tendem a ter pouca liquidez;
8 - Que tenham um histórico de serem as mais representativas de seus setores;
9 - Que tenham um histórico de lucro e um mercado cativo não sujeito a turbulências excepcionais (o turbulências normais e o ponderável a análise técnica descobre).
10 – Que tenham um histórico de volta das cotações nas quedas inesperadas em caso de crises mundiais (nada que envolva a empresa diretamente).
E já que vamos operar um limite de 3 a cada vez, vamos selecionar o melhor do melhor.....
A PERGUNTA (A DECISÃO DA COMPRA)
1) tem pivot ?
2) estamos tendo um efeito manada na bolsa (o carro-chefe e o índice estão subindo)?
3) e os indicadores? (IRF, MACD e STOC - estão confirmando compra)?
4) e o volume? (está acima da média dos últimos 10 dias)?
5) está entre as operáveis ?
6) é o melhor pivot ?
7) já tem idéia do seu stop?
OS PAPÉIS OPERÁVEIS
1) Petro 3 e 4
2) Embraer 3 e 4
3) tnlp4
4) bbas4
5) bbdc4
6) elet6
7) Itau4
8) ebtp4
9) cmig4
10) tcsl4
11) tnep4
12) tspp4
14) tcoc4
15) ggbr4
16) arcz6
17) cpne5
18) tepr4
19) usim5
20) csna/cstb4
O que as notícias representam no mercado nas visões de Elliott e Granville
Elliott - As Notícias Fazem o Mercado
Enquanto a maioria dos comentaristas financeiros explicam a atividade do mercado pelos eventos correntes, raramente existe conexão que valha a pena.
Na maioria dos dias temos uma abundância de boas e más notícias, que são normalmente seletivamente investigadas na busca de uma explicação plausível para o movimento do mercado. No Nature’s Law, Elliott comentou sobre o valor das notícias como se segue:
No melhor, notícias são o reconhecimento tardio das forças que estiveram se movimentando por algum tempo e é sensacional apenas para aqueles que desconhecem a tendência.
Há muito foi reconhecida por investidores experientes e vitoriosos a futilidade de se confiar na habilidade de alguém em interpretar o valor de qualquer notícia em termos direção do mercado de ações. Nenhuma notícia ou uma série delas podem ser vistas como as causas internas de qualquer tendência continuada.
De fato, sobre um longo período de tempo os mesmos eventos tem tido efeitos amplamente distintos porque as condições da tendência eram diferentes. Esta afirmação pode ser verificada pelo estudo informal de 45 anos de registro do Índice Dow Jones Industrial.
Durante este período reis foram assassinados, tiveram guerras, rumores de guerras, surtos de crescimento, pânicos, falências, Novas Eras, New Deal, “Cartéis”, e todos os tipos de desenvolvimentos histórico e emocional.
Não obstante todos os mercados de alta conduzirem-se da mesma maneira, igualmente todos os mercados de baixa manifestavam características similares, no sentido de terem sob controle as respostas dos mercados a qualquer tipo de notícias bem como a extensão e proporção dos segmentos componentes da tendência como um todo.
Estas características podem ser avaliadas e usadas para projetar ações futuras do mercado, independente das notícias.
Existem momentos quando algo totalmente inesperado acontece, tal como um terremoto. Contudo, independente do grau de surpresa, parece seguro concluir que tal desenvolvimento é descontado muito rapidamente e sem reverter a tendência em andamento antes do evento.
Aqueles que consideram as notícias como a causa das tendências do mercado deveriam provavelmente ter mais sorte jogando numa corrida de cavalos do que confiando na sua habilidade para adivinhar corretamente o significado das manchetes de notícias específicas. Portanto, o único modo para “ver a floresta claramente” é
tomar uma posição acima das árvores circundantes.
Elliott reconheceu que não as notícias, mas algo mais formam os padrões visíveis no mercado. De um modo geral, a questão importante não é a notícia por si só, mas a importância que o mercado coloca ou aparenta colocar sobre ela.
Em períodos de otimismo, a reação a uma notícia é freqüentemente diferente do que seria se o mercado estivesse num estado de colapso. É fácil classificar a progressão das ondas de Elliott sobre gráfico histórico de preços, mas é impossível reconhecer, digamos, a ocorrência de uma guerra baseado no registro da atividade do mercado de ações. A psicologia do mercado em relação às notícias é o que realmente conta, especialmente quando o mercado age contrário ao que normalmente seria esperado.
O mercado, quando relacionado com as notícias em geral, desconta o futuro. Durante primeiras ondas de um mercado de alta, o mercado “enxerga” um futuro melhor a despeito d as notícias desalentadoras distribuídas nas primeiras páginas dos jornais.
Nas terceiras e quintas ondas, o crescimento das boas notícias é parte da progressão dos eventos. Quando a quinta onda do mercado faz seu pico, é sentida uma mudança no futuro, embora a base dos fundamentos tenda a permanecer rósea por mais um tempo, desde que as boas notícias tendem a fazer seu topo bem após o mercado ter feito o seu.
Numsentido, podemos dizer que a primeira onda de melhora dos fundamentos ocorre durante a onda “3” do mercado, a terceira onda durante a onda “5” do mercado, e a quinta como onda “B” do processo corretivo do mercado que está a caminho.
Após o declínio, os fundamentos geralmente já passaram pela sua pior fase na medida em que o fundo da onda “2” vai ficando para trás. Esta progressão paralela dos eventos é um sinal de unidade dos interesses humanos e tende a confirmar o Princípio da Onda como parte integral da experiência humana.
O mercado realmente nos informa antecipadamente de possíveis mudanças nas condições sociais. Para resumir nosso ponto de vista, então, o mercado é essencialmente a notícia.
Operadores e investidores enfrentam mais problemas e tomam decisões erradas e dispendiosas por seguirem as notícias,mais do que qualquer outra razão. Marcadamente influenciada pelas notícias, a maioria sofre perdas, perplexa, incapaz de ver o que o dinheiro esperto está fazendo.
Notícias são também importantes para o grupo do dinheiro esperto porque estes compreendem o seu papel no no jogo do mercado e podem normalmente a tuar de forma mais efetiva sob a capa protetora das notícias.
Eles sabem que as notícias induzem os jogadores adversários ao erro, fazendo-os vender ações quando o dinheiro esperto está comprando e fazendo-os comprar suas ações quando o dinheiro esperto determina que chegou o tempo da distribuição.
Como um auxílio de mercado, notícias s ão de pouco ou nenhumvalor para se praticar o jogo do mercado com sucesso. Notícias são geralmente para os tolos. Elas confundem mais do que orientam. Criam medos fora de hora que provocam vendas no momento errado, e esperanças que encorajam a comprar ações no momento errado.
A razão porque as notícias têm pouca relação com o que o mercado irá fazer é simplesmente porque o mercado se movimenta em relação às notícias de amanhã, e assim, para o mercado, as notícias correntes são um fator que j á prescreveu.Devo acrescentar aqui um esclarecimento. Notícia não é importante. É como o mercado reage à notícia que é importante.
Se a notícia é ruim e o mercado reage bem diante dela, temos uma reação altista, um sinal positivo de que o mercado está marchando para o tom de um tambor diferente.
Leituras de más notícias provam não ser de muita ajuda na tomada de decisões corretas do mercado. Muitas pessoas estariam em melhores condições se não tivessem lido qualquer notícia,porque na maioria das vezes provocam más vendas fora de hora.
Se o mercado estiver sob à acumulação do dinheiro esperto, geralmente é capaz de suportar a violenta investida de uma rápida sucessão de más notícias porque ele sempre antecipa as notícias em semanas ou meses. As notícias são correntes, mas o mercado se movimenta sobre o futuro.
Se fosse possível ter-se acesso hoje às notícias de amanhã e dedicar-se um jornal inteiro a reportagens futuristas mas realistas, haveria uma correlação muito próxima entre as notícias e o mercado.
Então o jogo do mercado adquiriria um contorno inteiramente diferente. As oscilações dos preços seriam mais amplas do que o s ão normalmente.. Quando as notícias estivessem ruins, haveria muito mais vendedores e ainda menos compradores, e assim os preços teriam que mergulhar muito mais antes que as operações pudessem ser executadas.
Ao contrário, quando as notícias estivessem boas, haveria muito mais compradores do que vendedores, e os preços teriam que atingir grandes alturas, antes que as operações pudessem ser executadas.
É o tempo descompassado entre o relato da notícia e a reação do mercado que permite que o jogo do mercado seja jogado com tanto sucesso pelo dinheiro esperto, utilizando a superconfiança que o público coloca sobre as notícias correntes como um orientador do procedimento do mercado.
Por mais estranho que possa parecer ao leigo, se alguém está procurando uma orientação sobre o mercado, seria melhor nunca ler um jornal ou revista. Se alguém quer uma orientação do mercado, só pode obtê-la do próprio mercado,ditada pela atividade técnica do mercado.
Ela transmite a mensagem se as ações estão sendo acumuladas ou distribuída sem quantidades significativas. Isto é tudo o que alguém precisa saber, e tal informação nunca será encontrada na primeira página do seu jornal ou revista favorita.